Escrita por Jeff Lemire e com artes de Travel
Foreman e Dan Green, Animal Man (Homem Animal), também conhecido como A-man,
foi lançada em novembro de 2011 sob o selo The New 52! Que venho resenhando
aqui no blog, e retrata a vida de um ator e ativista pelos direitos dos
animais, Bernhard “Buddy” Baker, um dos diferenciais deste personagem é que ele
é reconhecido pela sociedade como super herói, e não é alguém com dupla
personalidade. A primeira edição mostra o personagem com a sua família.
Aparentemente a convivência é normal entre eles. O herói mora com sua esposa e
um casal de filhos. Durante o início da história nos é apresentado outra
característica do personagem: é proibido ter animais próximos, pois estes atrapalhariam
de algum modo seus poderes, sendo que a história ainda não deixa claro de que
forma isso aconteceria. E um dos questionamentos da sua filha é exatamente
este: Por que não posso ter animais de estimação? Todos os “animais de
estimação” que sua filha possui são ursinhos de pelúcia empilhados em seu
quarto.
Outro ponto deixado claro na revista é que o
Animal Man se aposentou. Ele simplesmente não mais busca por criminosos e isto
gera em sua esposa sentimentos ambíguos: alegria por ter seu marido em segurança,
sem correr o risco de perder a vida; mas tristeza por seu marido não ter mais
aquele espírito “empolgante” dos tempos em que combatia o crime.
Então sua filha o informa de que um homem
invadiu um hospital de câncer infantil e estava fazendo as pessoas como reféns.
Sua esposa o encoraja a resolver aquele problema usando suas habilidades, então
vemos um retorno de Baker à ação como A-man. De sua casa ele simplesmente voa
até o local do incidente (primeiro momento em que a revista mostra algum super poder
em Baker, mas não exatamente como ocorre).
Chegando ao hospital encontra o agressor, um
pai que perdeu a filha para o câncer e após ser informado pelo hospital não
acredita e tenta retomar sua filha à força. Usando suas habilidades (o A-man
procura ao seu redor um animal que tenha alguma habilidade útil a ele, para ser
usada naquele determinado momento: a esquiva de um coelho, a força de um cavalo
etc).
Após se utilizar das habilidades de um rinoceronte,
Baker resiste aos tiros e nocauteia o agressor, salvando a vida de várias
pessoas, em sua maioria crianças.
Aquele momento faz o A-man refletir sobre sua
família. O que aconteceria se perdesse seus filhos? Aquela ideia o consumiu.
Voltou para casa, viu sua família em segurança há muito já dormindo e foi se
deitar.
Naquela noite teve sonhos estranhos. Nesse
ponto da revista começa a dar medo, ela se torna algo como Hellblazer, um
terror psicológico. E o final da primeira edição é surpreendente [Super
Spoiler: se você deseja ler a revista, mesmo tendo lidado com vários pequenos
spoilers por mim oferecidos, recomendo que pare e vá ler, porque a sensação
deste término é muito legal, você foi avisado] Ele é acordado aos gritos por
sua mulher e filho, corre para o quintal onde eles estão em pé e extasiados. O que
será que aconteceu à sua filha? Então ele a vê. Envolta por cadáveres e
esqueletos de diversos animais mortos-vivos e brincando com eles. Ela só queria
ter “animaizinhos de estimação”.
O teor é impressionante, começa com algo pouco
diferente do que já tenhamos lido, mas se revela como algo pouco visto. O medo
gerado nas últimas páginas vale a leitura e continuar a saga (algo que
certamente estou indo) e ver o seu desenrolar.
É isso pessoal! Aguardem por mais reviews e
novidades! Até!
Nenhum comentário:
Postar um comentário