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terça-feira, 5 de março de 2013

As Aventuras de Pi: Review [Cinema]

No começo pensei que o filme me pareceu uma comédia como Borat e O Imperador, mas aos poucos o filme foi se tornando um dos melhores dramas que já vi na vida!
As aventuras de Pi (2012) foi dirigido por Ang Lee e conta a história de Pi, hoje um senhor que passou por uma aventura épica em pleno oceano pacífico.
Pi nasceu e cresceu na India em uma família de classe média, seu pai era dono de um zoológico. Em certo momento da sua vida a família de Pi se vê obrigada a atravessar o Pacífico e reiniciar sua vida ainda com o zoológico. No meio da travessia o navio naufraga e Pi perde toda a sua famílias (seus pais e seu irmão), além disso mais desgraça: Pi é obrigado a conviver meses com um tigre-de-bengala em um bote salva-vidas. Pi aprende a conviver com tigre, além dos perigos diversos do alto mar.
Melhor que em O Náufrago neste filme o perigo do naufrágio é a todo instante.
As aventuras de Pi passa a se tornar místico ao se aproximar do final, mas Ang Lee deixa o espectador na dúvida: Seria aquilo tudo "real" (aconteceu do jeito que aconteceu com Pi), "místico" (como o filme vai se moldando ao final) ou se Pi vê daquele jeito por conta da insanidade que geralmente acomete quem passa por aquele tipo de experiência. O filme é triste, ao mesmo tempo com uma dose de humor, além de expectativa, mas ao final temos um final feliz (apesar de nem tão feliz assim por parte de Pi que perdeu sua família e um grande amigo).
Vale a pena ver!

domingo, 3 de março de 2013

Detona Ralph: Review [Cinema]

Não ganhou o Oscar como melhor longa animado, mas vale muito a pena falar desse filme. Detona Ralph (Wreck-It Ralph), filme lançado em 2012 pela Disney com direção de Rich Moore, conta a história de Ralph, um personagem de um jogo de fliperama (o vilão do jogo para falar a verdade), que se vê não mais como uma vil criatura, mas gostaria de também ter seu momento de fama, como herói ou algo do tipo.
para que isso ocorra Ralph se aventura em outros jogos, buscando a tão sonhada medalha do herói, porém depois de muita confusão ele chega até o jogo da Corrida Doce, onde vários personagens fofinhos correm em seus carros feitos de guloseimas. lá acontece a redenção do "detonador"
pontos interessantes do filme? bem, a história se passa dentro do mundo dos vídeo games, todos os fliperamas daquele estabelecimento estão conectados entre si, além disso existe toda uma "mitologia" por trás daquele universo.
Acho que o mais legal ( e ao mesmo tempo o sonho de qualquer gamer) foi o fato de vários personagens dos games que jogamos no passado interagem entre si. por exemplo, no início do filme temos uma reunião dos vilões (e que reunião, com vilões memoráveis de diversos jogos da minha infância) onde estes se aconselham mutuamente (hilário é a "declaração do vilão": Sou vilão e isso é bom, nunca serei bom e isso não é mal [...]).
Outro ponto importante foi que os produtores misturaram de maneira bem equilibrada tanto os jogos antigos (dos arcades)quanto os novos , da geração Y (demonstrado no filme pelo jogo fictício Hero's Duty que emula Call of Duty) agregando os gostos tanto de pais quanto de filhos (só achei que com tanta arma e tiro no jogo já mencionado o filme deveria ter uma indicação etária maior e não "Livre").
No filme haviam alguns easter eggs certamente pensadosnos gamers e não nas crianças. enfim, é um filme que certamente vale a pena assistir como falei anteriormente (principalmente os gamers) pela novidade de cenário (nem tanto por história, porque realmente está ficando clichê, mas funciona) e por visual. Só para falar em relação ao visual uma sacada muito legal foi os personagens dos jogos de 8 ou 16 bits se moverem com pouca mobilidade, igual à movimentação daqueles jogos realmente.
Bem, fica aqui a dica e vão assistir com ou sem as crianças =D Até!

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Scott Pilgrim - Contra o Mundo: Review [Cinema]


O que você espera que aconteça na vida de um jovem, recém saído do colégio (e da casa de seus pais), morando de aluguel juntamente com seu colega homossexual, cuja única ocupação é tocar em uma banda de rock sem sucesso?
Nada?
Está enganado, pois a vida de Scott Pilgrim tem bastante aventura!
Scott Pilgrim: Contra o Mundo (Scott Pilgrim vs the World), do ano de 2010, é baseado em uma HQ que, assim como o filme, recebe o nome do personagem principal da trama criada por Bryan Lee O'Malley, a série de HQs (seis volumes) foi publicada entre os anos de 2004 e 2010.
Bryan Lee O'Malley
O filme retrata a vida desse pacato jovem, morador de Toronto, Canadá, baixista de uma banda underground, Sex Bob-omb, que acaba se apaixonando por Ramona Victoria Flowers, uma entregadora da Amazon, mas ainda estando em um relacionamento com a colegial Knives Chau, o rapaz então faz de tudo para ficar com Flowers, mas para isso ele terá que, além de acabar com Chau, enfrentar a "Liga dos Sete Ex-Namorados Malvados" de Ramona.
Durante todo o filme (e, claro, da HQ) temos elementos dos vídeo games, principalmente dos anos 1980-1990, por exemplo, quando falo em enfrentar a liga dos ex-namorados significa dizer que é enfrentar mesmo, são embates sensacionais como nos jogos de luta do vídeo game, com direito a ter personagens alienígena e [Spoiler] retorno à vida e de uma fase por ter uma vida restante [/Spoiler], quem é gamer entendeu =D
Um dos filmes mais legais que já vi, principalmente por misturar esses elementos de vídeo game na vida comum de uma pessoa que aparentemente não tinha muito o que mostrar.
Enredo? Bem, não tem muito o que falar, o valor mesmo do filme está na forma como a história é contada. Scott simplesmente segue a história enfrentando os ex-namorados malignos da Ramona.

Sobre o filme:
Diretor - Edgar Wright
Autor - Bryan Lee O'Malley
Roteiro - Edgar Wright e Michael Bacall
Elenco (parte):
Michael Cera (Scott Pilgrim);
Mary Elizabeth Winstead (Ramona Victoria Flowers);
Kieran Culkin (Wallace Wells, o amigo homossexual de Scott);
Ellen Wong (Knives Chau);
Alison Pill (Kim Pine, ex-namorada de Scott e baterista do Sex Bob-omb)

É isso pessoal! Até!

sábado, 13 de outubro de 2012

Cidadão Kane: Review [Cinema]

A vida de um milionário. Sua infância. Seus primeiros passos na conquista de um império. A administração de suas posses. Sua vida pessoal e amorosa. Tudo isto abordado de maneira magnífica nesta obra cinematográfica que até ano passado era considerada o melhor filme de todos os tempos de acordo com a Sight & Sounds, revista britânica especializada em cinema que comentei aqui. Porém muitos ainda consideram esse filme como o melhor.
Ao vermos hoje em dia esse filme iremos achar que se trata de mais um outro filme de drama. Mas devemos olhar com os olhos da época.
Cidadão Kane (Citizen Kane), 1941, relata a vida de William Randolph Hearst, milionário e empresário de um jornal, interpretado por Orson Welles, que também dirigiu o longa, desde seu nascimento até no leito de morte quando pronuncia uma palavra misteriosa "Rosebund" e um jornalista é destacado para desvendar o significado dessa palavra.
O filme tem uma sequência totalmente diferente para os seus contemporâneos. Ele não é linear e a história do filme/personagem vai sendo contada aos poucos e de maneira intricada. A história vai sendo construída aos poucos e aos poucos o espectador vai fazendo ligação com as cenas anteriores que em alguns momentos não fazem sentido.
O filme não deixa pontas soltas e apresenta um desfecho sensacional. É um filme que mostra um pouco do velho ditado que diz que "dinheiro não compra felicidade" ou o de que "eu era feliz e não sabia". A maior riqueza do homem está em seu coração também pode definir o final e encerramento do filme que culmina com o desvendar do mistério relacionado à última palavra proferida por Kane no momento da morte.
É um filme sensacional que deve ser visto por todo aquele que gosta de cinema ou por aqueles que buscam por um bom drama com pitadas de mistério.

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Batman The Dark Knight Rises: Review e outras coisas [Cinema]

Olá pessoal! Já faz muito tempo que não atualizo o Cotidiano, tenho passado por um período de modelagem do meu tempo. Confuso? Não. Apenas estou tentando maximizar meu tempo e arrumar tempo pra tudo o que quero ver/ler/jogar e o que tenho que fazer (trabalho principalmente). Mas vamos para o que interessa.
Ontem eu e a mulher assistimos ao Batman the Dark Knigth Rises e vou falar aqui sobre as minhas primeiras impressões. Primeiras impressões porque é necessãrio pensar um pouco a respeito para ser dada uma opinião mais forte sobre o filme.
A primeira cena do filme é envolvente. Mas a aparição do Bane é clichê. Ser capturado como sendo arte do seu plano está um pouco caído. Acho que a primeira aparição do Coringa no segundo filme foi mais original.
O filme é legal. Não ótimo. Mas bom. A primeira cena de perseguição é muito boa! Faltou mais cenas desse tipo no filme. Um espetáculo a parte foi dado pelos transportes. Não me lembro da batmoto fazer aqueles movimentos laterais, os quais foram muito engenhosos a lá Transformers :-)  A nave do Batman também foi interessante.
A ação do mal no filme é surpreendente, pois o diretor consegue passar a mensagem de que pouca coisa pode ser feita para salvar Gotham do Bane. A cada ação criminosa mais e mais a esperança se esvai das pessoas. A situação se torna alarmante.
Duas reviravoltas ocorrem no final do filme. Uma envolvendo a história de Ra’s Al Ghul que finaliza de maneira satisfatória a ação da Liga das Sombras. Para aqueles que buscam agulhas no palheiro faltou falar do início dessa organização, mas é preferível crer que ela exista a séculos, deixando assim o clima de mistério que a envolve.
Enfim, o Batman ainda apanha muito no filme. Sim, sei que isso seja para dar uma ideia de que ele seria uma pessoa normal, sem super poderes e deixar um tom de maior realidade para a história do personagem. Mas eu esperava uma ação mais forte do Batman. Felizmente ele passa por um período de superação já para o final do filme que o faz com que consiga derrotar o Bane.
Um furo do filme na minha opinião (e da minha esposa, ela que me chamou atenção para isso) é o fato da bomba ser atômica e a cidade, após a explosão não ter sofrido nada - não ocorreu nem um tsunami - e ainda! A nave/avião/transporte aéreo do Batman é encontrada intacta! Gente, era uma bomba nuclear e a bomba estava acoplada por um cabo de aço, provavelmente sem a possibilidade de ser desconectada da nave. Sem falar o fato de que se o Batman pulou na água ele deve ter recebido um pouco de radiação não é.
E o que falar da mulher gato? Tirando os óculos que achei estiloso ainda fico com a Michele Fifer. E o Bane? Bem, ele é um lutador de MMA mal que quer o Batman morto, mas a sua maldade é um pouco mais brutal de que os outros vilões. O Coringa fez um terror psicológico muito melhor que o do Bane. Como vilão ainda fico com o Coringa.
Bem, não vou me estender muito aqui, essas são algumas das minhas impressões sobre o último filme dessa nova trilogia do Batman. Mas para finalizar quero dizer que gostei do filme, vale o ingresso pelo entretenimento, mas não pode ser tratado como melhor filme de super herói da história. Acho que, apesar de todo o trabalho de produção e direção, ainda não vale esse título.
Então é isso pessoal e até o próximo diário!

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Madagascar 3: Review - Breve [Cinema]

Há muito que vi e prometi fazer um review de Madagascar 3. Mas será breve. Bem, o que achei do filme? Acho que foi o melhor filme da franquia até agora, contrariando a ideia de que as sequencias se tornam ruins. Madagascar 3 é diferente. Foge à regra. O início é um dos inícios/cenas mais alucinantes que já vi, os pinguins estavam demais. O filme nao se torna lento em nenhum momento, o que faz com que te prenda do começo ao fim. A história também é muito boa, nada de complexo, nao podemos esperar complexidade em um filme pra criança. A temática de circo é bem legal, pois reuni um outro "universo" de animais: os de circo (infelizmente). Assim, temos nos dois primeiros filmes animais da cidade (zoológico) e da natureza e agora mais um tipo. Enfim, o filme é muito bom e merece ser visto. Até mais pessoal!