Passei muito tempo sem escrever sobre os grandes problemas que o Brasil tem passado desde que Bolsonaro assumiu a presidência do Brasil. A última vez que escrevi sobre estávamos no meio da crise ambiental (ainda não foi superada, obviamente), mas surgiu um novo problema, agora no âmbito sanitário: o coronavírus.
Fiz um vídeo sobre esse novo coronavírus que você pode ver baixo.
Mas o que me motivou a voltar a escrever novamente sobre o governo foram as últimas ações que este tem feito enquanto o Brasil passa pela pandemia do coronavírus. É uma forma de não ser conivente e de expor as minhas ideias. Um pequeno ato contra as ações desse malfadado governo. Já aproveito pra dizer que caso você não concorde com o meu posicionamento deixe um comentário aqui nesse post.
Primeiro foi o presidente falando que se tratava de uma “gripezinha”, mesmo após vários países estarem passando por este problema e muitas pessoas morrendo. Muito desse discurso vem, justamente, do grande problema do negacionismo.
A ciência foi, durante muito tempo, e ainda continua sendo, posta em xeque, mesmo por pessoas que não entendem nada de ciência. Dados científicos deixaram de ter impacto para meras opiniões. Daí veio esse negacionismo tão bizarro pelo qual estamos passando. O formato da Terra foi negado, as ações das vacinas foram deturpadas e agora o coronavírus também é negado. Inclusive pelo presidente!
Depois veio os diversos pronunciamentos em que ele diz que não pegaria porque tem o físico de atleta (ainda uma indicação de que era só uma gripezinha, só que com outras palavras), uma forma de faltar com respeito a todos aqueles que se infectaram e perderam a vida para esse vírus.
Quando o Brasil já passava a China em número de vidas que foram perdidas para o vírus, o presidente foi perguntado sobre o que ele achava disso e disse a triste frase: “E daí? Lamento. Quer que eu faça o quê? Eu sou Messias, mas não faço milagres”. Antes disso ele já tinha dito que ele não era “coveiro” e, em meio ao caos, exonerou o então ministro da saúde Henrique Mandetta.
A última foi a de que ele daria um churrasco para cerca de 30 apoiadores, entre ministros e assessores. Esse número passou para 3.000 convidados em um último pronunciamento, claro que cheio de ironia. Isso, justamente em um dia que o Brasil alcançou 10.000 mortos!
Ele desistiu da ideia, apesar de nunca apoiar o isolamento, porém segue vida normal. No sábado (09/05/2020) foi visto andando de jet sky, fazendo piada, tirando sarro da situação, ainda com o discurso de que é uma neurose. Enquanto isso, Câmara e Senado declararam luto oficial de três dias.
Enfim, tentei recapitular um pouco dos vários episódios tristes, vergonhosos, aterradores e que causam asco capitaneados por esse governo, em nome da pessoa do presidente Jair Bolsonaro.
E o que mais me choca é ver a quantidade de pessoas que ainda seguem, como uma boiada, esse senhor que, por uma infelicidade dos últimos acontecimentos que ocorreram na política brasileira, chegou à chefia do poder executivo.
Lamentável.
E aí o que faltou nesse meu resumo dos fatos até aqui? Comenta aí embaixo. E, na medida do possível, fique em casa.
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